Quais tipos de óleos lubrificantes são ideais para seus equipamentos?

Quais tipos de óleos lubrificantes são ideais para seus equipamentos?

A lubrificação é um dos mais importantes componentes do processo de manutenção industrial. Reduzindo o atrito entre as peças, o óleo lubrificante atua na redução de desgastes e no prolongamento da vida útil de cada parte do maquinário. 

Contudo, os óleos lubrificantes podem apresentar diferentes características e aplicações. Não existe necessariamente um óleo melhor do que o outro, e sim produtos com qualidade e versatilidade diversas, que se ajustam conforme cada indústria e necessidade. Com isso, é importante conhecê-los bem para saber qual a escolha mais indicada para os seus negócios.

Discutiremos nesta postagem as propriedades que devem ser levadas em conta objetivando determinar quais são os melhores tipos de óleos lubrificantes para seus equipamentos: o mineral, o sintético ou o semissintético. Portanto, quais tipos de óleos lubrificantes são ideais para seus equipamentos?

Tipos de óleos lubrificantes

Os óleos lubrificantes podem ser classificados de acordo com sua origem, viscosidade, densidade, tipo do motor no qual serão aplicados, estado físico, dentre outros fatores.

Algumas dessas informações podem ser consultadas no rótulo das embalagens dos óleos lubrificantes, onde é especificado o seu tipo, bem como no Manual do maquinário, que indica qual o lubrificante ideal baseado em aspectos como viscosidade e desempenho. Saiba mais sobre os diferentes tipos de óleos lubrificantes a seguir.

Óleo lubrificante mineral

O óleo mineral tem origem na destilação e na refinação do petróleo cru e também possui boa viscosidade e aplicações variadas, como refrigeração, isolamento de transformadores, armazenagem e transporte de produtos alcalinos, lubrificação em geral, dentre outras. No total, ele se diferencia entre três tipos:

  1. Óleo mineral de base parafínico
  • Ligas químicas estáveis e resistentes: evitam a oxidação em temperatura ambiente ou levemente elevada.
  • Composição química formada por hidrocarbonetos de parafina: apresenta densidade reduzida e menor sensibilidade a alterações de viscosidade e temperatura.
  • Desvantagens: temperaturas baixas, nas quais as parafinas tendem a se sedimentar​​​​​.
  1. Óleo mineral de base naftênico
  • Forma ciclos em sua estrutura molecular: vai de antemão aos hidrocarbonetos parafínicos, que se formam em correntes. 
  • Aplicação: é utilizado em maquinários que exigem lubrificantes para baixas temperaturas.
  • Desvantagens: incompatibilidade com material sintético e elastômeros.
  1. Óleo mineral de base mista
  • Atende a características de lubrificantes conforme a necessidade: a maioria dos óleos minerais consiste em misturas com base naftênica ou parafínica em quantidades variadas, de acordo com o campo de aplicação.Quais tipos de óleos lubrificantes são ideais para seus equipamentos?

Óleo lubrificante sintético

Diferentemente dos óleos minerais, os óleos sintéticos são produzidos de forma artificial. Em geral, possuem bom comportamento de viscosidade-temperatura e baixa tendência de coqueificação em temperaturas elevadas. Apresentam alta resistência térmica e a influências químicas, com baixo ponto de solidificação em temperaturas reduzidas. No total, distinguem-se entre cinco tipos:

  1. Hidrocarbonetos sintéticos
  • Importância: destacam-se os polialfaolefinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados, fabricados a partir de óleos minerais.
  • Sintetização: processo ao qual são submetidos, que elimina radicais livres e impurezas, tornando-os mais estáveis à oxidação.
  • Viscosidade-temperatura: por meio da sintetização, é possível alcançar comportamento excelente em relação a esses aspectos. Esses hidrocarbonetos chegam a atingir Índices de Viscosidade (IV) de até 150.
  1. Polialquilenoglicol
  • Aplicação: utilizados na fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freio, óleos hidráulicos e fluidos de corte.
  • Polialquilenoglicol: miscível em água ou não miscível em água, tem conquistado cada vez mais relevância atualmente.
  1. Diésteres
  • Ligações entre ácidos e álcoois por meio da perda de água: com essa origem, alguns grupos formam óleos de éster, usados na lubrificação e na produção de graxas lubrificantes.
  • Aplicação: empregados em grande escala em todas as turbinas da aviação civil, por sua resistência a altas e baixas temperaturas, bem como a rotações muito elevadas. Dentre os sintéticos, é o mais consumido mundialmente.
  1. Óleos de silicone
  • Alta resistência: os silicones se destacam pela resistência a temperaturas baixas, altas e ao envelhecimento, além de bom comportamento em relação à viscosidade.
  • Aplicação: para a produção de lubrificantes, os principais são os fenil-polisiloxanes e methil-polisiloxanes.
  • Fluorsilicones: também possuem grande importância para a fabricação de lubrificantes resistentes à influência de produtos químicos, como solventes, ácidos, dentre outros.
  1. Poliésteres perfluorados
  • Resistência: óleos de flúor e fluorclorocarbonos apresentam excelente estabilidade contra influências químicas.
  • Desvantagens: não devem ser aplicados em temperaturas acima de 260ºC, visto
  • que tendem a craquear e a liberar vapores tóxicos.
Óleo lubrificante semissintético

Os óleos semissintéticos ou de base sintética apresentam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos. O objetivo é reunir as melhores propriedades de cada tipo para cada situação de uso, tudo isso associado à otimização de custo, já que matérias-primas sintéticas implicam custos mais elevados do que as de base mineral.

Filtragem de óleo

A presença de pequenas partículas é um dos fatores que mais prejudicam a performance do óleo lubrificante. Dessa forma, processos de filtragem são importantes para identificar contaminações e sólidos. Outro processo, a microfiltragem, possui ainda maior destaque do que a filtragem tradicional, pois garante retenção mais eficaz e capta partículas muito pequenas, de até nove micras de tamanho.

 

Esses procedimentos previnem anomalias e desgastes nos equipamentos, de forma a aumentar o tempo de vida útil dos componentes. Sem a aplicação dessas metodologias, os equipamentos estarão mais sujeitos a falhas inesperadas e a paradas de operação, causando prejuízos diretos em relação à qualidade, à produtividade e à disponibilidade dos serviços prestados.

Tipos de óleos lubrificantes: saiba escolher o seu

Agora que você já sabe qual é o melhor tipo de óleo para sua máquina e quais processos atuam na proteção dos componentes, você tem chance de economizar muito mais em sua produção. Na POC Filtros, temos profissionais disponíveis para ajudá-lo a tirar dúvidas e a definir os procedimentos mais eficazes para realizar uma boa manutenção.

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